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segunda-feira, 2 de julho de 2012

Mídia e Nutrição- Revista Veja "Redenção das gorduras"


Cuidado com a mídia com relação as informações em nutrição. Por um lado é interessante e útil, mas por outro NÃO! Pois muitas vezes ela mistura informações corretas, com informações erradas, distorce e/ou exagera outras, mostra um lado e esconde outro, além de muitas matérias terem interesses comerciais, colocando certos alimentos, quase como Deuses e assim que é anuciado no globo repórter, Fantástico, revista Veja, entre outros... passam a custar muito mais caro! 

Me respondam uma coisa? Vocês verificaram se depois de anunciados alguns alimentos, por exemplo, linhaça, ração humana, óleo de coco, etc...a incidência e prevalência de problemas como obesidade, doenças cardiovasculares diminuíram? Foi conseguindo tratar a obesidade? O que as estastísticas mostram é um crescimento deste problemas! Pode-se até conseguir alguns benefícios por um período,  mas muitas vezes não se mantém.

 Então meus queridos, é preciso uma restrutução muito maior, um despertar mais profundo sobre a vida e o tratamento para estes problemas. Jorrar informações não tem sido suficiênte! Ela é importante, mas não se basta! (sugiro a leitura da postagem Gordura corporal e inflamação, qual a relação?  Perecível e eterno? e Você, realmente sabe do que uma boa nutrição é capaz?)

Para facilitar o entendimento do que estou falando, vou falar um pouquinho sobre a última matéria da revista Veja, em que fala da "Redenção da gordura", com um título apelativo, é claro, pois ela quer vender. Para alguns leitores, que ainda não conseguiram mudar seus hábitos e cosomem muita gordura saturada, isto pode servir de justificativa para continuar fazendo. Muitas pessoas não tem noção de que já estão consumindo muito mais de 35% de calorias vindas de gorduras e mais de 10% vindas das saturadas, que é a mudança divulgada na matéria, que antes eram 30 e 7% respectivamente.

Outra coisa, mais importante é saber quanto de gordura está sendo consumida por quilo de peso, pois a porcentagem pode até está mais ou menos adequada, mas dentro de um total calórico extremo e desqualificado, que é fácil verificar no hábito da população, ou seja consomem tudo muito, gorduras (frituras, produtos industrializados, manteiga), carboidratos (na sua maioria refinados), proteínas (principalmente de origem animal) e mesmo que a distribuição percentual esteja adequada, o valor absoluto estará extrapolado.

A gordura saturada e colesterol exercem um papel importante no corpo, porém a tenção com a quantidade deve continuar a mesma, pois o seu comportamento é diferente das outras gorduras (insaturadas), tendo maior potencial para formação de placas de gorduras no sangue e acúmulo de gordura corporal no tecido adiposo.

Outra coisa, que quero chamar a atenção é a forma reducionista, que se referiu ao Abacate, colocando-o em uma tabela e com informações limitadas, chamando atenção que pode engordar. Tudo demais pode engordar, mas a verdade é que o abacate tem mais propriedades como alimento auxiliar no tratamento da obesidade, quando bem colocado na dieta. Isto tem várias comprovações científicas. (Sugiro ler a postagem sobre o abacate: " Abacate, auxiliar no emagrecimento e muito mais")


Daí, reforço a importancia de procurar orientação do profissional nutricionista, que esteja sempre se atualizando, pois a ciência da nutrição tem avançado muito e muitos conceitos precisam ser revisto constantemente.

Desejo muita clareza e discernimento para todos!

Até Breve!

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