O óleo de coco é bom ou ruim?
Não dá pra responder só com
esta pergunta, pois depende de algumas outras:
Para quem? Para que? Usado de
que forma e em que quantidade?
Estas perguntas valem para
todos os alimentos, ervas e suplementos!
O
óleo de coco é uma gordura saturada(Triglicerídeo de cadeia média- TCM) e esta
gordura deve ser utilizada substituindo outras gorduras saturadas (ácidos
graxos de cadeia longa) e não simplesmente adicionada a uma dieta desequilibrada e que já
ultrapassa a recomendação de gordura diária.
Vale lembrar, que o consumo de gordura da maioria das pessoas está excessivo e
de baixa qualidade.
O óleo de côco, apesar de ser
uma gordura saturada, este tem um comportamento diferente no corpo, pois não
precisa de lipoproteínas (ex: LDL colesterol) para ser transportado, indo direto
para o fígado e também não precisa do transportador carnitina, para entrar na
mitocôdria (organela da célula responsável pela geração de energia), por essas
razões não aumenta o LDL no sangue e gera energia bem mais rapidamente do que os ácidos graxos de cadeia
longa(encontrados nas carnes e leites integrais, por exemplo).
Os compostos fenólicos
encontrados neste óleo, também, contribuem para a redução do colesterol.
Estudos já indicaram:
·
Melhora na
redução de peso;
·
Redução da
circunferência abdominal;
·
Redução da Proteína
C reativa(marcador de inflamação)
·
Redução da
Creatinina (como marcador de degradação de massa muscular) ,pois o óleo de
côco gera energia rapidamente, polpando o músculo.
Por outro lado foi verificado
o aumento do fibrinogênio (representa risco de trombose), mesmo que não tenha
sido estatisticamente significante, creio que não deva ser desconsiderado na
visão da nutrição funcional.
O óleo de coco pode
auxiliar o tratamento da disbiose( “disfunção” do
intestino provocada pelo desequilíbrio quantitativo entre os diferentes
microorganismos que participam na flora microbiana normal causando alterações
da saúde geral) e fortalece o sistema imune, pois contém ácido láurico, ácido
cáprico e ácido caprílico de ação antifúngica, antibacteriana e antiviral.
Auxilia, também, contra bactérias nocivas como a Listeria monocytogenes e
Helicobacter pylori, e protozoários nocivos, tais como giardia lamblia.
Se for para consumir, tem que ser
extravirgem ou mesmo comer a "carne" do coco, que inclusive é rica em
fibras.
Pessoas com danos hepáticos,
Hepatites, gordura no fígado ou que bebem
muito devem ser mais cautelosos com o
consumo, pois o fígado pode não estar tão capacitado para oxidar gordura.
O óleo pode ser um aliado no emagrecimento
desde que em conjunto com um planelamento alimentar e a prática de exercícios,
mas não age sozinho, mas quando bem usado potencializa os efeitos da dieta e da
atividade física.
Todas as informações citadas
aqui foram de fontes acadêmicas.
Brasília Med 2011;48(1):42- 49 Obesity Research vol.11 no 3 March 2003
Internacional Scholarly Research Network, volume 2011, article ID
949686, 7 pages
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